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lunes, 7 de diciembre de 2015

Trabalho e sustentabilidade no capitalismo contemporâneo

Por Wender Félix de Araújo y Rafael Vieira Amorim

O trabalho como espaço da produção das condições materiais de existência e de sociabilidades está presente em múltiplas formas de organização humana ao longo da história das sociedades e à medida em que novas mudanças estruturais surgem, sobretudo no âmbito econômico, o trabalho ganha novos sentidos e significados dentro da lógica de organização da sociedade. Desde os primeiros arranjos sociais, de forma simples, até os modelos mais complexos o trabalho se mostra como um aspecto importante na organização e função da vida social. Com o surgimento do capitalismo o mundo experimenta novas formas de organização do trabalho, agora submetidas à uma lógica que envolve a exploração da mão de obra e a obtenção de lucro pelos detentores dos meios de produção. Os trabalhadores não são mais donos de seu tempo, precisando vendê-lo em nome da manutenção de sua existência. Estas mudanças trazem consigo elementos que atingem de forma certeira o mundo do trabalho, e desta feita modificam a forma como se estabeleciam as relações sociais. Nas últimas décadas, com o surgimento de preocupações relacionadas a finitude dos recursos naturais, grandes empresas começam a lançar produtos que carregam neles a sustentabilidade. Este trabalho procura mostrar os impactos desta produção sustentável na organização política e do trabalho, a partir da experiência da COFRUTA, localizada no estado do Pará.




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